Camille Santos, a brasileira que aprendeu na Bolívia e retorna ao seu país como neurocirurgiã

Desde muito jovem, Camille Santos sonhava em vestir um jaleco branco e dedicar sua vida a cuidar da saúde das pessoas. Nascida em Brasília, capital do Brasil, decidiu sair de seu país em busca de uma formação médica que lhe permitisse crescer acadêmica e pessoalmente. Assim, chegou a Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, onde encontrou na Universidade Franz Tamayo (Unifranz) o espaço para tornar seu sonho realidade.

Durante anos, Camille percorreu as salas de aula e os laboratórios da Unifranz com uma combinação de disciplina, sacrifício e paixão. O rigor acadêmico, as longas horas de estudo e as práticas hospitalares moldaram seu caráter profissional e sua vocação pela medicina.

“Desde o início, a Unifranz me proporcionou muitas oportunidades. Foi um curso exigente, mas sempre contei com o apoio de professores e profissionais que ensinaram com compromisso e dedicação”, recorda Camille.

Na Unifranz, a formação médica é vivida por meio da experiência. Os estudantes aprendem em modernos centros de simulação clínica, onde reproduzem situações reais antes de enfrentar o ambiente hospitalar.

Além disso, realizam estágios em instituições de saúde como a Caixa Nacional de Saúde, a Caixa Petrolífera de Saúde e o CIES, o que lhes permite desenvolver habilidades clínicas desde as fases iniciais do curso. Camille foi uma dessas estudantes que entendeu que aprender fazendo era a chave para o crescimento.

“Desde o começo, a teoria sempre esteve vinculada à prática. Participávamos de simulações, dissecações e rotações hospitalares que nos preparavam para enfrentar a realidade médica com segurança e empatia”, destaca.

Sua paixão pelo cérebro e pelos mistérios da mente a levou a se especializar em neurocirurgia no Hospital Japonês de Santa Cruz. Hoje, essa curiosidade transformou-se em uma especialidade que combina precisão, ciência e humanidade. “O que me motivou foi a curiosidade. A neurocirurgia é um enigma, e descobrir o desconhecido foi o que me impulsionou”, confessa.

Um dos marcos mais importantes de sua trajetória foi a aprovação no Revalida, exame oficial do Governo do Brasil que permite validar o diploma de medicina obtido no exterior. Esse processo garante que os conhecimentos e competências do profissional sejam equivalentes aos exigidos nas universidades brasileiras.

“A formação rigorosa que recebi na Unifranz foi fundamental para ser aprovada no Revalida. Embora tivesse pouco tempo para estudar, a base que obtive me deu confiança e o conhecimento necessários”, comenta com orgulho.

Graças a esse esforço, Camille retorna ao Brasil não apenas como médica, mas também como neurocirurgiã. Leva consigo a experiência boliviana, os ensinamentos de seus mestres e o espírito internacional da Unifranz — uma universidade que forma profissionais com visão global e compromisso humano.

Sua história representa centenas de estudantes estrangeiros que, a cada ano, escolhem a Unifranz para se formar na Bolívia. Jovens que cruzam fronteiras para estudar em um ambiente que combina excelência acadêmica, tecnologia e valores éticos. Em suas salas, a diversidade cultural transforma-se em uma fortaleza que enriquece o aprendizado e promove uma medicina mais humana e inclusiva.

“Sair do nosso país é um desafio, mas o que motiva é a vontade, a paixão por alcançar nossos objetivos. Na Unifranz encontrei a oportunidade de realizá-los”, afirma Camille, com a emoção de quem olha para trás e vê um caminho repleto de esforço, constância e conquistas.

Hoje, desde sua terra natal, o Brasil, Camille simboliza o impacto da educação boliviana além das fronteiras. Sua história inspira novas gerações de médicos a acreditarem que os sonhos se alcançam com disciplina, paixão e propósito.

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